Um bom motivo para humanizar a seleção de pessoas

09.02.2021 | Talentos

Um bom motivo para humanizar a seleção de pessoas

O processo seletivo é o primeiro contato do profissional com uma empresa. Independente de aprovação ou não do candidato, é o momento em que pessoas experimentam de forma direta  os valores da organização. Humanizar o processo, então, é crucial.

 

A busca por profissionais qualificados e que se conectam com a cultura organizacional das empresas é a base para o bom funcionamento do negócio. Uma boa seleção de pessoas envolve não só a identificação de habilidades, mas também de valores que conversem com o propósito da empresa.

Porém, as seleções são sentidas muitas vezes como fonte direta de tensão pelos participantes especialmente por conta das tão temidas entrevistas. Não é incomum candidatos sentirem-se julgados ou inferiorizados. 

Somado a isso, infelizmente, tornou-se natural recrutadores estimularem ainda mais o clima de tensão na justificativa de tratar-se de um critério de avaliação. Já imaginou os efeitos disso para os candidatos? E para o negócio? Estamos em um momento que pede por soluções mais humanizadas e com o setor de seleção de pessoas não é diferente. Leia o artigo e acompanhe esta reflexão.

 

O que significa humanizar a seleção de pessoas?

De forma resumida, um processo seletivo humanizado é aquele que motiva o candidato a revelar suas melhores competências e qualidades, sem fazer da entrevista um interrogatório ou de qualquer outra etapa um meio de inferiorizar a pessoa do candidato.  

Para isso, é preciso de ter um olhar sistêmico para todo o processo a fim de garantir uma boa experiência do candidato com a marca empregadora ou recrutadores responsáveis, caso estejamos falando de uma consultoria de recursos humanos.  

Assim, temos que humanizar não se resume a apenas usar de simpatia, mas de tornar toda  experiência satisfatória. Orientar o candidato ao longo de todas as etapas do processo, se certificar de que esteja compreendendo o que lhe é pedido, não deixá-lo aguardando o retorno e – caso haja abertura – indicar pontos de melhoria para oportunidades futuras são alguns exemplos. 

 

O fio condutor do R&S humanizado

A postura do profissional recrutador é o fio condutor de uma seleção de pessoal humanizada. Como assim? A assertividade precisa partir primeiro do recrutador para lidar com todas as possíveis intercorrências ou dificuldades ao longo do processo: não compreensão do candidato, nervosismo, timidez, espera.  

Trata-se de um contínuo exercício de garantir um ambiente mais confortável e também emocionalmente seguro para que o candidato revele melhor suas experiências e não se sinta intimidado. Essa responsabilidade, sendo levada a sério, repercute não só na reputação do recrutador como na reputação da marca empregadora! 

Então temos que se a entrevista é parte da trajetória do candidato, ela também é parte da história e da reputação da marca. Mais do que uma tendência, a humanização é uma estratégia necessária para o negócio se perpetuar e o mais importante: ser lembrado. E aí, recrutador ou recrutadora: como sua empresa está sendo lembrada?